Um pouco sobre TCP/IP
IP (INTERNET PROTOCOL)
Bom, o
IP (internet protocol) é formado por 4 bytes, onde cada byte é
representado por um numero que vai de 0 a 255 (número decimal)
Então o IP será formado por 4(quatro) bytes por exemplo 192.168.0.1 ou 10.0.0.1
Classes de IP:
Classe |
Nº de IP |
Indicador de Rede |
Indicador de sub-Rede |
Nº de Redes disponíveis |
Nº de sub-redes disponíveis |
A |
1-126 |
w |
w,y,z |
126 |
16.777.214 |
B |
128-191 |
w,x |
y,z |
16.384 |
65.534 |
C |
192-223 |
w,x,y |
z |
2.097.151 |
254 |
• Os endereços acima de 223 são reservados para protocolos especiais.
• O endereço 192.168 é reservado para uso em redes internas
• O endereço 127 é utilizado para testes de LOOPBACK
O
IP (Internet Protocol) que você usa em uma rede é diferente do IP usado
para a internet. A internet é uma grande rede, e as sub-redes são
ligadas a ela utilizando um numero de IP dentro de uma classe, que
serve para determinar quantas subredes podemos ter dentro de uma rede.
Exemplo
De acordo com a tabela temos na classe B 1.384 redes disponíveis e a cada uma destas pode se rede 65.534 sub-Redes.
Na atualidade temos apenas a classe C atuante na
INTERNET,
e os mesmo já estão acabando sendo praticamente todos utilizados, logo
pensa-se em liberar ips na classe A ou B ( o que seria muito
interessante)
MASCARÁ DE SUB-REDE
A mascara de sub rede é
muito importante pois ela determinará qual é a classe do número de IP
utilizado na rede. Então isto não serve para nada Leandro?
Sim claro que serve, Vou dar um exemplo que vi em um outro curso de redes (autor desconhecido)
Imagine
que uma empresa possui 200 filiais, e todas estão interligadas por uma
rede própria, onde a matriz tem um IP classe A = 100 e distribui suas
sub-redes da seguinte maneira;
Código da tabela:
IP |
Organização |
100.1.0.0 |
Matriz |
100.2.0.0 |
Filial 1 |
100.3.0.0 |
Filial 2 |
100.201.0.0 |
Filial 200 |
Para
as filias, o numero de IP (ex: 100.201.0.0) é de classe B, pois só tem
16.384 sub-redes disponíveis, embora comece com 100. Dentro das filias
ainda é possível se distribuir sub-redes, as quais teriam o IP classe C.
TCP
Quando
enviamos um pacote IP, ele não tem garantia de que irá chega, ou de que
irá ser recebido na ordem em que os enviamos. Para uqe isso aconteça
precisamos de protocolos de alto nível para que tenhamos certeza de que
o pacote e a ordem serão mantidos e preservados.
O protocolo de alto nível mais utilizado no IP é o TCP, que oferece um protocolo baseado na encapsulação no IP.
Mas qual é a diferença?
A
diferença está em garantir a entrega na ordem e conteúdo que foi
passado, e o checksum, verifica o cabeçalho e o conteúdo dos pacotes de
um IP. Ele se encarrega de reenviar o pacote corrompido, por isso o
mais utilizado e confiável torna-se na atualidade o TCP/IP, tanto em
cliente-servidor quanto para outros serviços.
Mas sempre temos
os prós e os contras e o contra dessa tecnologia são os bits a mais,
utilizados pelos cabeçalhos TCP para que a informação chegue em sua
seqüência correta, além do checksum e do requerimento de uma resposta
sempre que for enviado umpacote. A “informação de recebimento” (ASK),
isso gera um trafego na rede. Porém não se preocupe, isso acontece
normalmente em sua rede, se você usa TCP/IP e você nem ao menos percebe
isto.
UDP
O UDP (User Datagram Protocol), deve ser
utilizado em redes de grande confiabilidade, pois, este complemento do
TCP, transmite dados sem conexão e isso não garante o envio ou o
recebimento dos pacotes IP, podendo também ser desabilitado o checksum.
Como já foi dito, o UDP é para Redes Altamente confiáveis e bem
estruturadas, sua rede não será tomada por consumo e comunicações
desnecessárias.
Geteway Padrão
Diminuía colisão na rede e faz com que ela se torne mais rápida e eficaz, Mas por que?
O
Geteway Padrão é a maquina que nosso “nó” pedira ajuda quando não
conseguir achar um segundo “nó” na rede, Trocando em miúdos, é o PC que
acha outro PC solicitado na rede. Isso funciona por “chamado” ou
“pedido”, onde a maquina emite o pedido a toda a rede (brodcasting) ou
seja, essa maquina chama toda a rede, porém só responde quem ela estava
procurando, mas essa resposta pode não chegar. Caso esta resposta não
chegue, a maquina solicitante pede ao que o geteway padrãoeste então,
se conecte com a maquina procurada (de destino). Então se o getway se
conectar ele será o “intermediador” desta conexão, salvo o caso de não
achar a maquina buscada, ai ele simplesmente avisa que não pode se
conectar a maquina solicitada.
Isso com toda a certeza diminui o
trafego nas redes. Imagine se toda solicitação de conexão na internet
fosse enviada a todos os computadores ligados a mesma? Seria uma
loucura não é?
Mas para evitar isso o Broadcasting é feito em
subdivisões ou níveis, começando pela sua rede local (LAN), em seguida
em sua cidade ou estado (WAN), depois WAN nacional e por fim WAN
internacional, aliviando assim as linhas de conexão.
DNS (Domain Name System)
Para que você entenda bem, usarei uma analogia simples.
A analogia mais adequada ao DNS é esta que é dada até mesmo em faculdades:
Imagine
que você que ligar para uma pizzaria, você simplesmente pega o telefone
sem saber o número e liga, ou você busca em uma lista telefônica ou
algo do tipo para então poder ligar?
Na rede TCP/IP acontece a
mesma coisa, ninguém fica decorando o endereço IP dos “Nós”, mas sim o
nome. Porém para achamos este na rede, é preciso saber o seu IP, por
isso criaram o DNS, para que possamos procurar por nome e ele então se
encarrega de nos retorna o IP.
OBS: Caso sua rede local esteja
conectada a outra rede, é recomendável que a mesma maquina que liga as
duas redes (gateway), receba também o DNS. Isso serve para que caso o
nome requerido não exista em uma rede local, o DNS possa solicitar ao
DNS da segunda rede que o pesquise.
DHCP
O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol ou protocolo de configuração de host dinâmico) funciona da seguinte maneira:
Imagina
que você conectou um novo equipamento a rede, ele então solicita um IP
para uso próprio, sendo esta solicitação direta ao serviço DHCP (que
tem a fixa de IP pré-estabelecida). Ele então verifica qual IP está
disponível e então determina um para esta nova maquina, não permitindo
que nenhuma outra utilize o mesmo, salvo o caso de desconectar a
maquina da rede, o que indica ao DHCP que o ip não está mais sendo
utilizado. Resumo, torna IP’s disponíveis ou não na rede, destinando-os
para os “NÓS”.
PORTAS
As portas podem ser
entendidas como “Canais” de entrada de pacotes (dados), porém com uma
particularidade, ao enviar ou receber pacotes um computador pode ouvir
e assistir os 65.000 “canais” disponíveis ao mesmo tempo. O recebimento
ou envio sempre ocorre por uma porta.
Problema: Uma máquina
não está programada para ouvir a todos canais, apenas a alguns, isso
significa que ele só responderá aos canais que está ouvindo.
IMPORTANTE:
É muito importante para um gerenciador de redes saber controlar as
portas em sua rede, tanto no modem quanto no Switch/ roteador (caso ele
seja gerenciável), caso contrario podemos utilizar de softwares que
trabalhem junto ao servidor Firewall.
Falta alguma coisa? Sim falta... mas isso nos basta.
Creio
que para nossa aula sobre TCP/IP esteja bom, em nossa apostila de
funcionalidades que veremos bem mais a frente, colocareialgumas
curiosidades e funções adicionais da família TCP/IP